Sebastião Hugo Brandão Lima é um filósofo, cientista da religião, escritor, educador, palestrante, sindicalista e professor efetivo do Instituto Federal de Alagoas (IFAL). Nascido em Canapi, pequena cidade do sertão de Alagoas, é um sertanejo radicado em Maceió (capital de Alagoas), onde chegou ainda criança e passou toda sua vida.
Graduou-se em Filosofia pela Universidade Federal de Alagoas (2010). Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em História da Filosofia e Filosofia da Religião. Especializou-se em Geo-História pelo Centro Universitário CESMAC (2012), pesquisando sobre os impactos do turismo para a Ilha de Santa Rita em Maceió, contribuindo para o desenvolvimento e proteção da mesma.
Concluiu seu mestrado (2014) em Ciências da Religião pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), na linha de pesquisa Campo religioso brasileiro, cultura e sociedade, atuando em especial na área de Filosofia da Religião, combatendo toda e qualquer forma de intolerância, em especial a religiosa.
Tornou-se o primeiro doutor de sua família. Doutorou-se em Ciências da Religião pela Universidade Católica de Pernambuco (2019), desenvolvendo a seguinte tese: os impactos da “morte de deus” na construção das subjetividades, a ressignificação da transcendência na experiência religiosa pós-moderna. Para tanto, mergulhou na psicanálise e estudou a fundo Freud, Lacan, mas, sobretudo, um lacaniano francês chamado Jean-Pierre Lebrun, que lhe abriu a mente para compreensão da perda da autoridade “paterna” e sua relação com a dificuldade dos indivíduos lhe darem com a alteridade, isto é, com o outro.
Tem vasta experiência na docência, no que tange a rede estadual, rede privada e cursinhos pré-vestibulares. Atuou com as disciplinas de História e Filosofia ao longo de sua carreira profissional.
Ingressou no serviço público federal em 2012, através de concurso público, sendo atualmente docente efetivo de filosofia no Instituto Federal de Alagoas. Tem vasta experiência na docência, no que tange a rede estadual, rede privada e cursinhos pré-vestibulares. Trabalhando desde ensino fundamental, passando pelo ensino médio e profissionalizante, até ao nível superior de ensino.
Notabilizou-se nacionalmente pela sua luta em defesa de Educação Pública, gratuita, laica e qualidade socialmente referenciada, atuando na base do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE), o qual foi Coordenador Geral durante um breve período de tempo, uma vez que, dedicou-se quase que exclusivamente a organizar as lutas em Alagoas e, consequentemente, nacionalmente, estando na presidência do Sindicato dos Servidores Públicos Federais da Educação Básica e Profissional no Estado de Alagoas (SINTIETFAL), entidade representativa dos docentes e técnicos administrativos do Instituto Federal de Alagoas.
É autor de vários livros, entre os quais Deus está Morto?! A recepção da crítica de Nietzsche à Religião Cristã no cenário religioso pós-moderno, obra que tem como ponto de partida o aforismo mais polêmico de Nietzsche, trata-se de uma análise de uma das mais expressivas sentenças proferidas por um filósofo: “Deus está morto!”. Escreveu sobre Educação, em Problematizando o Ensino Híbrido refletindo acerca do desta modalidade de ensino justo em um período tão tenso quanto este que vivenciamos uma pandemia. Ainda escreveu sobre religião em A Constituição das novas Subjetividades e Religiosidade na pós-modernidade, dentre outros, além de organizar duas coletâneas com professores mestres e doutores de Alagoas e Pernambuco, dentre os quais publicou Educação e Sociedade. Ainda se dedicou a escrever um livro paradidático refletindo sobre os maiores pensadores da política Ocidental em o Manual de Filosofia Política: a história do pensamento político Ocidental. Enfim, são vários os livros e artigos em revistas científicas.
Deixe uma resposta